A audiência pública realizada na última quinta-feira (19-05), contou com a participação popular. Com a plenária da câmara lotada, vereadores, representantes do governo, OAB, Receita Federal e Ministério Público ouviram reclamações relacionadas aos problemas de infraestrutura urbana e rural do município.Para o vereador Mauricio Corrêa a intenção da audiência é valida. “É uma oportunidade do povo se pronunciar, é uma oportunidade para a população usar a tribuna e expor suas reclamações”, afirmou.
A audiência durou cerca de quatro horas, durante esse tempo, todos os representantes de órgãos e secretarias do governo fizeram seus contrapontos com o que era afirmado no evento. Cerca de 50 representantes de bairros falaram sobre os problemas viários.
O analista tributário da Receita Federal, Evaldo Viana, disse que na cidade de Santarém tem 580 quilômetros de vias públicas e somente 170 quilômetros tem asfalto. O secretário municipal de Finanças, Edmilson dos Santos, o chefe de Gabinete da prefeita, Juca Pimentel e o engenheiro da Seminf, Eduardo Araújo contestaram os dados apresentados pelo analista. De acordo com o engenheiro, de 2005 a 2010, a Prefeitura pavimentou 33 km de vias e recapeou outros 23 km.
Mauricio Corrêa acredita que de forma ética e profissional, no campo das idéias, é possível debater junto à prefeitura e chegar a uma solução imediata. “Em conjunto com o governo municipal, vereadores e população podemos trazer melhorias, podemos tentar atender o que povo está pedindo, esclarecendo o que não é possível fazer no momento”, enfatizou.
Ao final da audiência, alguns encaminhamentos foram apresentados, os representantes do governo se comprometeram em prestar contas ao Ministério Público e em contra partida o Ministério se comprometeu em formalizar os pedidos feitos na audiência. Outra solicitação proposta foi quanto à criação de um Fórum permanente de acompanhamento da execução orçamentária no município de Santarém.
Como toda casa bem construída é feita SEMPRE com bases sólidas, com o Estado não pode ser diferente. Para ser grande, as bases tem que ser alicerçadas desde cedo. Não deixe que aconteça como ocorre em nossa atual capital do Estado do Pará, que mais parece a casa da mãe Joana. Uma vez alguém me disse que precisava mudar a cara da política no país, mas ele sabia que isso demanda tempo e muitas coisas se perdem no meu caminho, mas com muita fé e persistência as coisas vão se realizando aos poucos. Grande abraço (Ricleidson Batista)
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